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Para que la democracia funcione, la información deberia estar garantizada por la Constitución a través de un nuevo poder del Estado con completa separación de poderes, junto con los órganos Legislativo, Ejecutivo y Judicial. La democracia por lo tanto se basaría en cuatro y no tres pilares del Estado: Legislativo, Ejecutivo, Judicial y Informativo.
¿Por qué?
Pancarta de Yo Soy 132 por democratizar la comunicaciónDebido a que la información influye decisivamente en la elección de los órganos Legislativos y Ejecutivos, y por contaminación, en el Judicial. Y debido a que es a través de la información que se aclara la actividad de todo el Estado, siendo ella la única garante de una participación permanente plena y consciente de los ciudadanos en una democracia, el gobierno del pueblo.
Esta propuesta es simplemente para proteger la democracia, para que las personas pueden evaluar y examinar continuamente lo que está pasando, confiando en que esta tarea es un derecho que tienen las personas que debe estar constitucionalmente separado de cualquier otro poder (privado, legislativo, ejecutivo o judicial) y no una mera posibilidad.
No se trata de analizar las actividades informativas desarrolladas por instituciones o empresas públicas, seguramente meritórias, pero que no representan constitucionalmente en plenitud el derecho del ciudadano a la Información, por la simple razón de que no son efectivamente independientes.
También debe rechazarse el argumento de que la información debe ser privada para ser independientes, dada su importancia esencial sólo la podemos concebir como un pilar de la democracia, un derecho constitucional que se refleja en todos los demás derechos, y por lo tanto, una función de órgano del Estado (y no el Gobierno, el Parlamento o mucho menos de las empresas privadas).
¿Podría el Gobierno ser privado? ¿Diseñamos un Parlamento privado? ¿Se aceptaría un Poder Judicial privado? ¿No? Pues lo mismo se aplica al Poder informativo.
La democracia significa el gobierno del pueblo, es el régimen que teóricamente deciden organizar y limitar toda nuestra vida, hasta mucho después de nuestra muerte. No encuentro nada que podamos hacer en la sociedad con mayor relevancia que esta extraordinaria capacidad de elección, ya que, a diferencia de todos los demás que hacemos de forma individual, las opciones de las leyes y los gobernantes no sólo nos involucran, como todos otros ciudadanos, con repercusiones para las generaciones venideras.
Ahora, ¿qué garantiza que las personas podrán elegir con el conocimiento de todos los hechos que necesita saber para hacerlo en libertad? ¿Qué garantiza al pueblo, después de la elección, que será capaz de evaluar continuamente su gobierno y todos los órganos que conforman el Estado? ¿La propaganda? ¿El marketing? ¿Los medios privados? ¿Los medios de comunicación de las empresas públicas?
Sólo la información proporcionada por completo independiente de otros poderes públicos y privados, puede dar esta garantía.
¿Esta información debe estar condicionada por los mismos gobernantes que se eligen para gobernar? ¿Esta información debe ser financiada por organizaciones privadas, que tienen el poder real para acondicionarla, que pueden influir en la elección de los gobernadores y legisladores del gobierno del pueblo?
La democracia, explicada por Montesquieu, fue diseñada de modo que el Estado es, por así decirlo, a cargo de tres (en realidad cuatro) poderes independientes, pero interdependientes. Formal: ejecutivo, legislativo y judicial; e informales, agrupados en el llamado poder aristocrático, los terratenientes influyentes (heredados por los señores actuales de la financiación).
¿Qué influencia real tiene hoy la información en la sociedad y en la democracia, en la la justicia social y en la equidad, hasta el punto de influir en todas las decisiones que afectan a nuestras vidas?
¿O no es necesario volver a dibujar la Democracia con la introducción de un nuevo poder del Estado, llamado Órgano informativo?
Esta es la discusión que propongo.
Redesenhar a democracia: A Informação como orgão do Estado
Para que a democracia funcione, a Informação deveria ser garantida constitucionalmente através de um novo órgão do Estado, com completa separação de poderes, a par dos órgãos Executivo, Judicial e Legislativo. A democracia assentaria assim em quatro e não três pilares do Estado: Executivo, Judicial, Legislativo e Informativo.
Porquê?
Porque a Informação condiciona determinantemente a eleição dos órgãos legislativos e executivos, e por contaminação, o judicial. E porque é através da Informação que se clarifica a actividade de todo o Estado, sendo ela o único garante de uma participação plena e permanentemente consciente dos cidadãos na democracia, no governo do povo.
Afastemos já daqui qualquer intenção de discussão ideológica político partidária. Na discussão que aqui proponho lançar, trata-se simplesmente de salvaguardar a Democracia, de forma a que o Povo possa avaliar e escrutinar permanentemente o que se está a passar, confiando que essa tarefa é um direito que o povo tem, que deve ser constitucionalmente separado de qualquer outro poder (privado, legislativo, executivo ou judicial) e não uma mera possibilidade.
Também não se trata aqui de analisar as actividades informativas desenvolvidas por instituições ou empresas públicas, seguramente meritórias, mas nenhuma representando constitucionalmente em plenitude o direito do cidadão à Informação, pela simples razão de que não são efectivamente independentes.
Por último, também não colhe o argumento de que a Informação deveria ser privada para ser independente, dada a sua importância tão imprescindível que só a podemos conceber como um pilar da democracia, um direito constitucional que se reflecte em todos os outros direitos, e, por conseguinte, uma função de õrgão de Estado (e não do Governo, do Parlamento ou muito menos das empresas privadas).
Poderia o Governo ser privado? Concebemos um Parlamento privado? Aceitaríamos um Poder Judicial privado? Não? Pois o mesmo se aplica ao Poder Informativo.
A democracia, que significa governo do povo, é o regime que teoricamente escolhemos para organizar e condicionar toda a nossa vida, até bem depois da nossa morte. Não encontro nada que possamos fazer em sociedade com maior relevância do que esta extraordinária capacidade de escolha, pois, ao contrário de todas as outras que fazemos a título individual, as escolhas de leis e governantes não só nos implicam a nós, como a todos os outros cidadãos, com implicações em várias gerações vindouras.
Ora, o que garante ao povo que vai poder mesmo escolher com o conhecimento de todos os factos que precisa saber para poder fazê-lo em liberdade? O que garante ao povo, depois de escolher, que vai poder avaliar permanentemente o seu Governo e todos os órgãos que compôem o Estado? A propaganda? O marketing? Os media privados? Os media de empresas públicas?
Só a Informação, desde que totalmente independente dos outros poderes privados e público, pode dar essa garantia.
Deverá ser essa informação condicionada pelos mesmos governantes que escolhemos para governar? Deverá ser essa informação financiada por privados que, ao terem o poder real de condicioná-la, conseguem influenciar a escolha (eleição) dos governantes e legisladores do governo do povo?
A Democracia, explicada por Montesquieu, foi desenhada de forma a que o Estado seja, por assim dizer, gerido por três (na realidade quatro) poderes independentes, mas interdependentes. Os formais: executivo, legislativo e judicial; e os informais, agrupados no então denominado poder aristocrático, dos influentes senhores da terra (herdado pelos actuais senhores da finança).
Que real influência tem hoje a Informação na sociedade e na democracia, na justiça social e na equidade, ao ponto de influenciar todas as decisões que condicionam a nossa vida?
Precisamos ou não re-desenhar a Democracia introduzindo um novo Poder do Estado, denominado Órgão Informativo?
É esta a discussão que proponho.